São 4:47 da manhã e não tenho sono. Estava deitada na cama quando me pus a pensar nas prendas que iria dar aos que me são mais queridos...melhor, aos que me são mais queridos e aos que podia porque o dinheiro guardado não é muito e eu não trabalho (não quero dizer que quem trabalha está mais à vontade mas percebe-se). Fiquei completamente desperta e achei que, já que não ia dormir, mais valia fazer algo de útil e ir procurar os preços das possíveis prendas para os "meus mais queridos". Mãe, tenho desde já a dizer que não vale a pena falares mais naquela pen que viste em forma de coração e com cristais, porque os cristais são Swarovski e...bem, acho que está tudo dito!
É nesta época natalícia que me dão mais as saudades de casa. Aqui, por mais que seja o lugar onde passo a maior parte do meu tempo, nunca vai ser bem casa, pelo menos por enquanto.
Tenho saudades do frio, daquele frio seco que endurece o orvalho matinal nos vidros dos carros; aquele que nos obriga a andar de casacão, gorro, luvas e cachecol e mesmo assim ainda consegue entrar pelas costuras; o que nos faz acender a lareira por tudo e por nada.
Já não sei há quantos anos não decoro uma árvore como deve ser (leia-se daquelas grandes, vivas e com cheiro a pinheiro) que é como quem diz para aí há uns dois ou três. De qualquer forma, para mim é muito.
Adoro o "cheiro do Natal". Cheira a madeira queimada, a calor e a doce. Dito desta maneira até parece bastante vulgar e bem fácil de imitar mas para mim, este meu "cheiro de Natal", não é. Basta senti-lo e vêm-me à memória dezenas de imagens familiares. Os serões à lareira (nem que seja a ver TV ou no portátil), o pinheiro iluminado com o monte de presentes a crescer de dia para dia, o dia em que se faz filhoses!, a consoada, o bacalhau mergulhado em azeite e as fatias douradas, a troca dos presentes, o rasgar do papel, os sorrisos, as conversas e as despedidas.
Para mim, é um dos melhores momentos em família, acredite-se ou não no nascimento de Cristo.E dito isto, acho que vou ver do sono para outro lado, uma vez que já vi que vou ter de gastar uma pipa nos "meus mais queridos".(Estás a ouvir mãe?!)
É nesta época natalícia que me dão mais as saudades de casa. Aqui, por mais que seja o lugar onde passo a maior parte do meu tempo, nunca vai ser bem casa, pelo menos por enquanto.
Tenho saudades do frio, daquele frio seco que endurece o orvalho matinal nos vidros dos carros; aquele que nos obriga a andar de casacão, gorro, luvas e cachecol e mesmo assim ainda consegue entrar pelas costuras; o que nos faz acender a lareira por tudo e por nada.
Já não sei há quantos anos não decoro uma árvore como deve ser (leia-se daquelas grandes, vivas e com cheiro a pinheiro) que é como quem diz para aí há uns dois ou três. De qualquer forma, para mim é muito.
Adoro o "cheiro do Natal". Cheira a madeira queimada, a calor e a doce. Dito desta maneira até parece bastante vulgar e bem fácil de imitar mas para mim, este meu "cheiro de Natal", não é. Basta senti-lo e vêm-me à memória dezenas de imagens familiares. Os serões à lareira (nem que seja a ver TV ou no portátil), o pinheiro iluminado com o monte de presentes a crescer de dia para dia, o dia em que se faz filhoses!, a consoada, o bacalhau mergulhado em azeite e as fatias douradas, a troca dos presentes, o rasgar do papel, os sorrisos, as conversas e as despedidas.
Para mim, é um dos melhores momentos em família, acredite-se ou não no nascimento de Cristo.E dito isto, acho que vou ver do sono para outro lado, uma vez que já vi que vou ter de gastar uma pipa nos "meus mais queridos".(Estás a ouvir mãe?!)
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